É possível abrir uma conta bancária mesmo estando com o nome sujo, mas dificilmente a pessoa conseguirá crédito, pois a solicitação de produtos que envolvam risco de inadimplência está sujeita a uma avaliação mais criteriosa.
Antigamente para quem tinha o nome sujo era praticamente impossível ter uma conta bancária, hoje em dia isso não acontece mais, até quem tem nome no SPC ou SERASA consegue abrir conta em banco.
Estima-se que no Brasil mais de 61 milhões de brasileiros estejam com o nome negativado.
A ABERTURA DA CONTA PODE SER RECUSADA?
Sim, pode! Há o risco da abertura da sua conta ser recusada pelo banco, mas isso nem sempre tem a ver com o fato da pessoa estar com o nome sujo. Já vi muita gente com o nome limpo, mas que teve a abertura da conta recusada pelo banco sem nenhuma explicação.
Caso um banco lhe recuse como cliente basta procurar outra instituição, você certamente conseguirá abrir uma conta se atendar ao menos os requisitos abaixo:
- Residir no Brasil
- Ter CPF
A dica para conseguir abrir conta com nome sujo é não pedir ao banco nenhum produto ou serviço que envolva risco de inadimplência, tal como: cheque especial, financiamento, cartão de crédito, etc.
Tudo que envolve risco de inadimplência gerará a recusa da conta caso passe por uma análise mais criteriosa para a concessão de limites de crédito.
CRÉDITO É PRATICAMENTE IMPOSSÍVEL COM O NOME SUJO
Se por um lado o consumidor consegue abrir conta bancária com o nome sujo, o mesmo não podemos dizer da contratação de produtos e serviços financeiros. É praticamente impossível conseguir limite de cartão de crédito, empréstimo e cheque especial estando com o nome negativado.
É claro que há exceções, há pessoas que mesmo negativa conseguiram limite de crédito do banco, mas isso é muito raro de acontecer.
Um detalhe importante é que a conta salário não pode ser recusada pelo banco, pois a conta é exclusiva para recebimento de benefícios trabalhistas e a instituição não é uma escolha do trabalhar e sim do empregador!
Já as contas do tipo poupança, corrente e investimentos podem serem recusadas se houver desinteresse comercial por parte da instituição financeira, algo que é permitido pelo Banco Central e que foi recentemente reinterado pelo STJ (Supremo Tribunal de Justiça).